Páginas

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sabão, deslizes e encaixes.

Quem ganha uma bolada em jogo sempre pensa que é o tal. Eu tinha meu quartinho, putas a preço de fabrica, cigarros, bebidas e dinheiro sobrando. Geraldo, o barrigudo dono do cassino caseiro, bate na porta do meu quarto.

-Olha Rios, eu gosto muito de você e tudo mais, só que fica foda te manter aqui.
-Quê?
-Vou resumir. O mês acabou e você não vai poder ficar mais aqui.
-Como assim cara? Eu tenho dinheiro pra pagar outro mês.
-Rios, Eu estou falindo com você aqui, mal sabe jogar e ganha uma bolada em todas partidas que joga de poker. Não era pra ser assim, a casa sempre tem que ganhar porra.
-Ah.
-Sinto muito cara.
-E se você me pagasse 200 por semana e todo lucro eu desse pra ti?
-200 por semana? você ta de sacanagem.
-Ok, então, eu te dou metade dos meus lucros e você me deixa com esse quartinho aqui.
-Não, você me da 90 por cento dos lucros e eu deixo com o quartinho.
-90? Não.
-Então arruma suas coisa e some daqui.
-Calma. Posso te dar 80 por cento. Você vai ganhar dinheiro pra fazer porra nenhuma!
-Ah. Só vou aceitar porque eu gosto de você.
-Pensando melhor, eu não quero mais.
-Por quê?
-Prefiro ficar com tudo o que ganho. E que sacanagem é essa? Você vai me proibir de jogar só porque eu sou o melhor jogador de poker do planeta?
-Vá pra Las Vegas então. Aqui não da mais. Foda-se.

Peguei minhas coisas, me despedi da minha putinha preferida, dando uma apertadinha ligeira em seus glúteos e fui embora.
Novamente estava sem lugar pra morar, pelo menos tinha 150 na carteira. Parei em um bar e tomei uma dose de conhaque, agora eram 147 Reais e cinqüenta centavos. Estava a papear com o garçom no balcão e senti uma mão em meu ombro, dava pra perceber que os dedos eram finos, até pensei que fosse uma das garotas do velho barrigudo.

-Rios, Quanto tempo, cara.
-UAI! Que susto do caralho!

Gaspar, um grande amigo, fazia tanto tempo que não o via que até o seu rosto eu já havia esquecido.

-Foi mal pelo susto, hehe.
-Tá, deixa pra lá. Como está Manoela? Ainda gostosa?
-Respeita irmã dos outros seu filho da puta! – deu uma gargalhada que parecia não ter fim. – como você está Rios? Tanto tempo que não te vejo, cara.
-Tou na mesma, sem dinheiro e as mulheres ainda cospem quando eu passo. Garcia! Bota uma dose aqui pro bacana.

Bebeu a dose em dois ou três goles, seguido de sua infame careta

-Você não sabe, a Manoela vai se casar amanhã. – falou ainda fazendo cara de limão azedo.
-Serio? Com aquele malhadão?
-Não. Com outro cara.
-Ah.
-Ele é vendedor celular, lá em casa agora todos tem celular com tecnologia de ponta.
-Você ainda mora com sua mãe? Você já tem quase trinta, larga de ser vagabundo, porra.
-Foda-se. Daqui a um tempo tô saindo fora de lá. Dê um saque no meu celular, no japão, nem lançaram ainda.
-O cara além de comer sua irmã, também ta te comendo é?

Deu outra gargalhada sem fim.

-Agora, falando serio, amanhã vai ser o casamento da Manoela, acho que ainda precisam de um garçom.
-E você acha que eu quero ser garçom?
-Sim. A grana é boa.
-Quanto?
-Sei lá, algo em torno de 100.
-Muito pouco.
-Cacete, você só vai trabalhar um dia.
-Porra, eu tenho pica pra ser candidato a marido da gostosa e você quer que eu me rebaixe a garçom?
-Eu só queria mesmo te ajudar, você sempre ta na merda.
-É.. pensando bem, até que a grana é boa...
-Então ótimo, a festa de casamento vai ser lá em casa mesmo, apareça lá amanha, às cinco da tarde.
-Olha gaspar, tem um problema.
-É?
-Sim, eu acabei de ser despejado, preciso de um lugar pra ficar.
-Olha cara, a casa não é minha, se fosse, eu dava um jeito pra ti.
-Deixa de conversa fiada, você é quem manda naquela porra, me põem pra dormir lá até eu arrumar um canto pra ficar.
-Se não for criar raízes, eu até posso deixar um colchão lá no chão do meu quarto pra você.
-Não pode ser no outro quarto?
-No da minha mãe?
-Não jumento, no da irmã.

Novamente, uma de suas gargalhadas que pareciam ser infinitas, já estava ficando meio nervoso com isso, tinha que me controlar pra não falar coisa engraçada.

-Você é muito bom Rios! Eu te amo, cara!
-Ah, larga de viadagem e paga uma cerveja pra nois,

Bebemos até anoitecer, Gaspar ficou extremamente debilitado devido ao consumo em excesso de variadas bebidas que adorava alternar a ingestão no intervalo de tragos no cigarro. Tive que o levar escorado em meu ombro até sua residência. Dei três batidas, um intervalo, e mais uma batida. A irmã, gostosa, loira e peituda abre a porta com cara de espanto.

-Que porra é essa?
-Encontrei esse vagabundo bebendo feito doido, só consegui trazer ele pra cá agora.
-Rios, você some e depois aparece do nada, e já levando meu irmão pro mau caminho.
-Que porra nenhuma, acabei de salvar esse bêbado, se não fosse por mim ele estaria dormindo no relento agora.

Deu um sorrisinho e uma piscadinha.

-Obrigada Riosinho lindo, você é um amor.
-Que nada, nem precisa agradecer, esse sacana já me salvou de várias também.
-Vamos dar um banho de água fria e botar esse animal pra beber um café.

A mãe sai de um dos quartos, com cara de sono e um cigarro aceso no canto da boca.

-Olha que bonito, não tem mesmo jeito essa criança. – Falou sem tirar o cigarro do canto da boca.
-Não mesmo – Reforçou a irmã. -Poem o bêbado no banheiro, Rios.
-Hey, não vou dar banho nele não, daqui a pouco a má fama se espalha e eu fico mal falado por ai pelo resto da vida.
-Rios, deixa de besteira, eu te ajudo a meter-lhe água fria.

Sendo ajudado pela Manoela, ficou mais fácil carregar o infeliz até o banheiro, as palavras de sua irmã começaram a ecoar em minha cabeça “meter-lhe, meter-lhe, meter-lhe, meter-lhe”, coloquei-o debaixo do chuveiro, senti uma mão delicada que para impedir a que a água começasse a cair teve que tocar a minha.

-Calma Rios, primeiro tem que tirar a roupa dele.
-Olha Manu, pode te chamar de Manu? Eu nunca despi um homem e nem estou com vontade de despir agora.
-Ah, então, deixa que eu faço. Fecha a porta.
-Ta.

Fechei a porta e ainda consegui trancar sem fazer barulho. A garota tirou a roupa do irmão o deixando apenas de cueca, era uma cueca gay e furada. Ela riu, eu também tive que rir, era muito cômico. Manoela ligou o chuveiro e se abaixou pra ensaboá-lo, dava pra ver perfeitamente sua calcinha rosa, e suas deliciosas coxas por debaixo da saia.

-Rios, sou uma garota praticamente casada e você ai excitado olhando minha calcinha. – Sorriu
-Na verdade, eu estou excitado imaginando você passando sabão pelo meu corpo todo, todos os dias, assim mesmo como está fazendo.
-Você ia ficar bem limpinho. – Se pôs a sorrir novamente.

Não hesitei, segurei em sua nuca e taquei-lhe um beijo.

-Para, meu irmão vai ver.
-Ele não consegue nem levantar a cabeça.

Taquei-lhe outro beijo e sem perder tempo fui passeando minha mão pelo seu corpo até chegar as coxas, fui subindo bem devagar até tocar a calcinha, masturbando-a através do pano, dava pra sentir um certo volume de pentelho, na exata medida que eu gosto. Abaixei a calcinha, avistei o glorioso triangulo pentelhudo. Ela só sabia gemer, gemia bem baixinho e gostoso, cada gemida fazia meu pau pulsar.

-O que é essa coisa grande e grossa se projetando em suas calças?
-Ah, nem sei o que é, deixe-me ver.

Botei o pau pra fora, Manoela agarrou com força e começou a chupar feito louca, enquanto chupava eu masturbava sua buceta que respondia com aquele som excitante de líquidos gosmentos. Sentei na privada e a enorme buceta peluda da loira se posicionou em cima do meu pau que bem devagar penetrou, subiu, desceu e gozou. Terminamos de dar banho no Gaspar, abençoado por uma irmã cuidadosa. Depois de vestido, levamos o sacana para sala, a mãe já havia preparado um café, ao sentir o cheiro forte, o filho da puta vomitou, para o meu azar, em cima de mim.

-Há! – Tentei rir.
-Vou dormir, o problema é de vocês ai. – disse a velha.

A velha miserável foi dormir e depois de muito esforço conseguimos botar o desgramado pra beber o café.

-Rios, vai tomar um banho, porra.
-Tá.

Fui ao banheiro, tirei a roupa e liguei o chuveiro, claro que deixei a porta encostada. Manoela aparece com uma toalha na mão.

-Esqueceu a toalha sabidão.
-E você esqueceu de olhar como meu pau ta duro.
-Nossa! Quantos centímetros têm ai?
-Vem medir.

Se despiu e entrou no chuveiro.

-Agora me ensaboa, sua gostosa

Pegou o sabão, e o foi deslizando por todo meu corpo, entupiu o pau de sabão e masturbou até gozar. Beijei seus lábios, quando meu pau subiu novamente, comecei a meter e gozei.
Saímos do banheiros e fomos até o quarto da loira.

-Riosinho, você vai dormir aqui hoje né?
-É o jeito né? Já ta tarde, é perigoso voltar pra casa essa hora.

Deitamos pelados na cama.

-Que é isso Rios? Já ta duro denovo? Você é um monstro.
-Sim.

Trepamos e acendemos um cigarro. Foram as melhores fodas da minha vida.

-Riosinho, acho que vou me casar com você amanhã.
-E vamos morar aonde?
-Não estou falando serio.
-Ah não?
-Mas, você fode muito melhor que o meu noivo.
-Então manda ele tomar no cu.
-Não posso, uma garota tem que pensar no futuro.
-Entendo, mas, se você o acha rico, não tem uma visão ampla como a minha e relativamente não serve pra mim.
-Como assim?
-Estou dizendo que ele é um bosta, e eu vou ser muito rico.
-Ah, Rios, para de falar besteira e vai dormir.
-E quando eu for milionário, eu te chamo pra fazer parte do meu Harém.
-Deus te ouça

Dormimos. Amanheceu, fui rebaixado de amante pra garçom, consegui dar umas beliscadas na bunda dela quando ninguém olhava e é claro que eu não servi ninguém, fiquei na cozinha bebendo e fumando com Gaspar.

Um comentário: