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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O poder da música

No auge do meu sono, o telefone toca, eram duas horas da manhã e algum retardado resolve encher o saco. Atendi aquela “brilhante” invenção, uma mulher era a causadora da inconveniência.

-Rios..!
-Que?
-Rios?!
-É!
-Venha aqui na minha casa, tenho algo para te mostrar.
-Quem é que ta falando?
-Sou eu seu asno, atravesse a rua e venha aqui!
-Ah... É você.. puta merda, são três da madrugada...
*Clic*

Carol, talvez a única do mundo que tenha ciência da minha genialidade, seus objetivos e meios sempre foram e sempre serão um mistério para mim, talvez ela seja uma louca ou seja dotada de uma inteligência fora do normal como a minha, afinal, um gênio sempre reconhece outro. Como Carol havia mandado, eu atravessei a rua e cheguei a sua residência, a porta estava aberta, nem precisou bater, que bom que ela sabe que eu não gosto de esperar. Adentrei em seu quarto que também estava com a porta aberta, havia duas garotas peladas em sua cama, ambas ruivas, uma delas era sua irmã, Carla. Carol estava sentada pelada em uma cadeira com o pensamento longe. Quando as duas ruivas me viram, começaram a se cobrir em desespero com os lençóis da cama e Carol murmurou:

-Wagner.. Um gênio de primeira.
-O que?!
-Não consegue ouvir, rios? Aumente o volume do som.

Aumentei o volume, estava tocando a maior obra de Richard Wagner.

-Wagner, realmente um gênio de primeira.

Acho que esqueci de dizer, Carol é a garota mais gostosa que existe em salvador, cabelos pretos, longos e ondulados, rosto perfeito, um pequeno sinalzinho em seu seio esquerdo, depilação estilo brasileiro, aquele glorioso triangulo de pentelho. Eu nunca pensei em copular com ela, acho que nem passava em minha cabeça a idéia de possuí-la naquele momento, eu estava mesmo era concentrado na musica, Wagner sempre conseguiu me hipnotizar.

-Wagner.. Você é um doente!! Eu te odeio! Você e suas malditas Valquirias!

Tirei minha roupa também e sentei na cama, a face de desespero das duas garotas ruivas me fizeram ficar meio de pau duro, Mas Wagner estragou tudo com aquela musica.

-Wagner.. Seu louco! Você condenou a musica, Wagner, como ousou!?
-Sim, você é um louco Wagner!
-Corrompeu a musica! Seu doente!

Carol ficou de pé na cadeira e com um pedaço da antena da tv começou a dirigir uma orquestra, eu era a orquestra. Ela tinha uma flauta andina, aquelas de bambu. Peguei a flauta e segui a musica. As duas garotas na cama começaram a cochichar:

-Ei, esse cara é mais doente que sua irmã!
-E feio pra cacete.
-Olha isso!! Ele não corta esses pentelhos há 20 anos.
-Mas, porque agente ainda esta aqui?!
-Acho que eu gosto de Wagner.

A musica terminou e começou a tocar beethovem, a nona sinfonia, a mais brilhante obra do grande Ludwig.

-Carol! Você é um gênio!
-hihihi
-Não ria sua vadia, Beethovem está me contagiando com sua solidão, o que você pretende com essa fusão louca de sentimentos?
-Quero que você foda minha irmã ou a amiga dela ou as duas.
-Não pode ser as três?
-Não seu depravado!

Deitei-me na cama, as duas ficaram quietas, era só endurecer e meter, mas não endureceu.

-Carol, o que você fez comigo?!
-hihihihi

Carol deitou-se do meu lado e me beijou.

-Rios, seu pau não sobe mais.
-O QUE?!
-Apenas comigo.

Quando ela me tocou, meu pau subiu na hora.

-Agora tenta foder elas.

Virei pro lado e ele despencou.

-Puta que pariu! Você me deixou impotente!
-hihihihi
-Você.. é mesmo um gênio.

A beijei e comecei a meter, as duas ruivas saíram correndo e eu vivi feliz para sempre com minha única esposa.

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