Páginas

segunda-feira, 31 de março de 2008

Vai a merda

Depois que nos tornamos aluno, a gente começa a entender os dias da semana, antes não existia diferença entre quinta, terça ou sábado. Embora não exista mesmo diferença real, para um aluno existe. Acho uma merda ser estudante, as despesas são bem maiores em relação à cerveja e cigarros. Para suportar, é necessário deixar o nível mental abaixo do normal, e um pouco acima dos demais para poder permanecer superior. Apenas se quiser continuar vivo. Apesar de tudo, me sinto bem ao saber que tudo vai piorar e essa é a parte menos escrota da vida.
Estava a fuder com uma puta culta, sabe como é que é né? Essas putas que andam por aí grunhindo algo sobre estar na faculdade e ser superior. Superior até mesmo a mim. Raspam a boceta no formato de um moicano, tipo atriz pornô americana. Acham bonito ter uma boceta punk, o que posso fazer? Enfim, estava lá a foder com a garota da xota culta e punk que acha que meu pau vai se tornar viril só ao ver o formato dos pêlos. E o pior é que se torna. Mas quando a garota, culta e de xota com moicano só faz abrir as pernas e fica parecendo um defunto, se torna passível de levar tabefes na orelha. Dei um tabefinho de leve pra ela acordar, mas não levou muito a serio. Dei outro mais forte.

-Você parece uma morta, porra! – Reclamei.
-oooh...
-“oooh” o caralho! – dei outro tapa.
-oooooh
-Ah, vai a merda.

Liguei a tv, tava passando casseta e planeta.

-Rios? O que aconteceu?
-Aconteceu nada.
-Porque parou?
-Porque ta passando casseta e planeta. Se quiser, pode ficar ai chupando.
-Eu não quero.
-Então ta.

Botei-a em cima do meu pau, mas a imbecil não cavalgava, ficava lá parada olhando pra minha cara enquanto eu assistia a tv e ria das piadas idiotas.

-Olha, Rios, isso aqui ta muito estranho.
-Ta mesmo.
-Estou falando serio, você fica ai parado.
-E você também.
-Mas é o homem que mete.
-Minha filha, esses tempos já passaram, só idiota que sai por ai metendo. Se quiser foder, é só pular, vou ficar aqui parado e de pau duro.

Acabei por adormecer. Acordei me sentindo meio estranho. Minha bermuda não era a mesma, pra falar a verdade, nem sabia que tinha ela, e depois percebi que a blusa também era estranha... e a cama, a parede, o armário, o teto, a lâmpada, a janela, o abajur, o apartamento inteiro. Levantei e procurei por vida. Não havia ninguém. Essas coisas só acontecem quando eu bebo demais, e no dia anterior eu bebi apenas algumas latas de cerveja e uma ou duas doses de conhaque. Fui ao banheiro vomitar e escovar os dentes, não necessariamente nessa ordem. Olhei no espelho e vi cabelos grisalhos, rugas, nariz vermelho e outros sintomas de velhice.

-CARAAALHO – gritei.

Procurei minha carteira. Achei, abri. 5 notas de 50 reais, talões de cheque e minha identidade, peguei a puta identidade. Estava lá minha foto, minha assinatura, data de nascimento, 1989. Tinha um jornal velho no banheiro, 2038 a data. Já havia entendido toda a sacanagem, dormi e acordei 30 anos depois. No meu novo quarto, estavam lá, quatro livros de minha autoria, todos juntinhos. O primeiro livro se chamava “Glórias de uma vida inútil”, uma coletânea de contos, 30 contos (inclusive esse). Na sala, um computador velho com um selinho escrito: Pentium 9 50.5GHz, 12.00 GB de Ram. Liguei-o, fez “uoon uoon” e entrou no Windows. Eu ainda não tinha ido ver a cozinha. Nem a janela, estava meio excitado para olhar pra rua e ver os supostos carros futurísticos voadores e com chaminés, chaminés para os fumantes poderem fumar com ar condicionado ligado. Mas não uma chaminé qualquer, ela ia ter alguma tecnologia aí de sucção de fumaça ou sei lá. Que seja, deixei pra ver a janela por ultimo. Fui até a cozinha, a geladeira ficava dentro da parede, o fogão também. Em cima de uns balcões estava cheio de bugigangas, tecnologia meio nazista, meio medieval com um toque extraterrestre. Apertei o botão vermelho escrito “Power” e um sanduíche caiu em um prato que surgiu do nada, depois um suco encheu um copo. Suco de maracujá, meu preferido. Alguém bate na porta, com força e sem paciência. Só poderia ser uma mulher. Homem bate com classe, suave e fazendo musiquinha. Pelo menos eu sou assim, se você não é, problema seu, estou pouco me fodendo pra você. Abri a porta, era uma ruiva, 18 anos, peituda...

-Riooooos!
-Oi. – Respondi.

Agarrou meu pau, entrou e fechou a porta.

-Venha cá meu velho. velho! velho tarado!
-Agora não, tenho que olhar a janela. – falei.

Tentei abrir a janela, empurrei, puxei, mexi em tudo e nada. A garota pegou um controle remoto e abriu a porra. Zioooon, puf.

-Nem deu onze horas ainda e você já está bêbado, seu velho depravado.
-É.

Olhei pra rua, nada demais, só alguns carros com design diferente, mais moderno. E as pessoas também eram meio diferentes, mais modernas, mais deprimentes, talvez. Me abraçou por traz e agarrou meu gigantesco membro.

-Venha cá seu vagabundo.

Tirei pra fora. Mole, viscoso, roxo, eca.

-Vai velhote, põem essa merda pra funcionar. Ta molenga.

Bati de pau mole na cara dela.

-Cala essa boca, sua putinha fudida. Cala a merda da boca! NÃO SOU NENHUM VELHO, PORRA! CALA BOCA!
-ENTÃO, CADE A VIRILIDADE?! VOCÊ É UM VELHO! UM VELHOTE FUDIDO! UM VELHO DE MERDA!

Arranquei-lhe a blusa, vi os gigantescos seios, seio esquerdo delicioso. Senti meu pau levantar um pouco. Tirei a saia, calcinha rosa de algodão. Comecei a esfregar o pau na calcinha.

-Olha que velho deprimente, esfregando o pau no pano! QUE FUDIDO!
-AAAAAAAAAHHH! – gritei!

Rasguei a calcinha, era cabeludinha a xotinha. Estava doido, igual um animal no cio, ou puto, igual a mim mesmo. Meti, esfolei, meti com força e ódio. Gozei e continuei metendo. Ela lá deitada e tremendo de prazer.

-VAI MEU VELHO! POR ISSO QUE SÓ VOCÊ È MEU VELHO. MEU VELHO VIRIL E TARADO!

Dei um tabefe na cara.

-Cala essa boca! Velho é teu pai.

Ora, o que eu estava fazedo? Estava sendo dominado por uma menininha fudidinha, igual a qualquer um.. eu sou o RIOS, PORRA! O GRANDE MITO! HENRIQUE RIOS, CARALHO! Gozei, parei de meter e entrei no banheiro. A vadiazinha entrou junto, pelada e melada.

-Só isso?! Você é um velhote de merda mesmo.
-Não, você que é um lixo, enjoei de você. Sai fora, otária. (Valeu noidão =D)
-Vou te melar de esperma, seu nojento.
-Ah, vai a merda.

Entrei lá no chuveiro. Não tinha torneira. Fiquei mexendo, cutucando, dei tapinha e nada de cair água.

-Mas olha que velho idiota, nem sabe ligar o chuveiro. Pressiona logo a porra do piso.

Pisei num azulejo meio volumoso no chão. A água começou a cair. A água já vinha ensaboada, depois era só apertar de novo o piso e ela vinha sem sabão, e se apertar pela terceira vez, não sei o que acontece, talvez venha sem sabão novamente ou simplesmente desligue. Terminei, deixei a imbecil lá e saí, levei uma bafora de ar quente e fiquei seco. Me vesti, deitei na cama. A única coisa que não tem na casa é televisão.. onde está a merda da tv? pensei. Levantei-me e peguei o controle remoto que a garota usou pra abrir a janela. Apertei todos os botões, a casa tava viva, socorro. As janelas começaram a abrir e fechar, a sétima sinfonia de bethoveen ecoava pela casa, as luzes piscavam e a parede virou uma tv gigante. A garota saiu do banheiro assustada.

-Mas que porra é que ta acontecendo aqui?! – gritou a ruiva.
-Está acontecendo nada, relaxe.
-Me da a merda do controle, velho doente mental.

Pegou o controle e ajeitou tudo.

-Deixa o beethoven ai baixinho e liga a tv, sua ordinária.
-Não.

Se vestiu, ajeitou o cabelo e foi embora. Sai apertando de novo todos os botões e a casa voltou a se revoltar contra mim. Taquei o maldito controle pela janela, peguei uma lata de cerveja na geladeira, bebi e deitei na cama. Fechei os olhos e tomei uma bofetada.

-Você estava dormindo?! Estava sim! Estava dormindo, Rios, seu escroto!
-Quê?!
-Que grande sacana você é! Dormindo enquanto trepa!
-Ah, é você aí ainda. Porra, você não sabe trepar, não é a toa que eu acabei cochilando.
-Que porra é essa, Rios, você ai de pau duro enquanto dorme, você é um anormal.
-Virilidade pura. Fica dura até mesmo com essa sua xota feiosa aí, xota punk!
-Vai a merda, Rios.
-Só pra você não sair por aí falando que sou um fudido, vou meter até estourar seu fígado.

Meti da forma mais animalesca possível, gozei, e ela também. Foi-se embora e eu dormi. Foda-se.

12 comentários:

  1. Conseguiu salvar o final "no fim, descobri que era um sonho". Poucas pessoas conseguem isso! rs

    ResponderExcluir
  2. Aí velho, tú é nihilista?
    ahuahuahauahuahua
    mto doidos, seus posts
    ^^'

    ResponderExcluir
  3. uma semana depois, meu comentário ainda é o último? seus leitores são uns putos mesmo. não sabem valorizar o seu talento. se eu fosse você, iria procurar glórias e riquezas por algum país chato e europeu.

    ResponderExcluir
  4. Ah luis henrique... vai à merda!!

    ResponderExcluir
  5. comi a mãe do ingloryios

    ResponderExcluir
  6. rios e seus mitos
    mt comedias
    haUSIhiauHSuhaIUShiuAH

    ResponderExcluir
  7. hahahaha puta viadinho msm

    ResponderExcluir
  8. tamos em junho e nada de novo conto...
    Rios deve tar se fodendo na facul...

    ResponderExcluir
  9. Rios, seu bastardo... volta a escrever!!

    ResponderExcluir